20.4.12

Pinus pentaphylla

Esta árvore está comigo faz agora 3 anos, foi o meu 1º pinheiro! É verdade que não foi uma escolha muito acertada... "defeitos" não lhe faltavam.
Tinha apenas dois ramos e saíam os dois ao mesmo nível, um para cada lado, formando uma cruz. A parte superior era tudo jins de vários ramos que tinham secado. Tinha também algumas marcas de arame visiveis e vinha plantada num péssimo solo, uma bola compacta de argila.
Na primeira Primavera por aqui, foi transplantado para outro substrato mas não fiz nenhuma correcção radicular pois as raízes não se encontravam muito fortes, por isso mesmo foi deixado na posição que estava.
No ano a seguir, eliminei o ramo do lado direito, tinha que optar por um deles... Trabalhei os jins, reduzi o ten-jin e abri também um pequeno shari onde elimei o ramo, de maneira a disfarçar um pouco a falta de casca naquela parte do tronco.
E assim ficou, até receber a visita do Gustavo e do Paulo Monho aqui em casa à uns tempos atrás. O Paulo cheio de pica, meteu as mãos ao trabalho e aramou a toda a árvore... No final , ajudei-o a criar o desenho e acabou por ficar um pouco daquilo que tinha imaginado! Foi um bom exercício... A verdade é que não dá para puxar muito mais... Mas mais uma vez, fico com a ideia, que ás vezes o que parece material menos bom à partida, com algum trabalho e carinho mistura acabamos por gostar do resultado!!

Esta é a imagem da árvore antes do trabalho de aramação estilização realizado:


O depois:

Vista de cima:
Crescimento deste ano:


17.4.12

Abril, águas mil...

Não há quem entenda este tempo! É verdade que se o ditado que utilizei como título deste post for levado à letra, ficamos com a falsa sensação que está tudo normal com a meteorologia, mas não é bem assim...

Por esta altura do ano, as temperaturas deveriam estar agora a começar a aquecer, mas o que se vai verificando, é que, por todo o país os níveis de humidade e pulviosidade são muito superiores aos registrados durante o Inverno e para baralhar ainda mais as coisas, a temperatura nas últimas semanas tem descido consideravelmente em relação ao que já se verifou este ano.

Com estas condições, as minhas árvores reflectem isso mesmo, andam um pouco baralhadas, sem certezas daquilo que querem fazer... Umas já tinham crescido bem e agora abrandaram, outras crescem como se tivessemos no ínicio de Verão e ainda há outras (as mais confusas com estas coisas das mudanças climáticas) ainda não quiseram despertar, condicionadas pelas baixas temperaturas que se têm feito sentir.



Resta-me esperar que as temperaturas fiquem mais agradáveis e enquanto isso continuar com as tarefas de rotina que por esta altura incidem na adubação.